Sobre essa coisa de sobreviver

quinta-feira, 22 de outubro de 2015 Nenhum comentário

Então, estou aqui abertamente para reclamar, mas reclamar mesmo assim de tudo. De como anda minha vida principalmente a cada dia é um baque diferente é uma coisa nova e frustante que acontece, ainda tem a crise que afetou mais ainda a situação aqui em casa, como viver gente?
Dai pra tentar amenizar as tristezas e as derrotas, a gente faz o que? Finge que ta tudo bem, quando na verdade está tudo uma verdadeira bosta, mas ai é só pensar positivo, começou essa onda né? Seja, pense e aga positivamente, eu juro pra vocês que eu estou tentando de todas as formas, lendo livros, blogs, sigo as dicas, mas na real os problemas não vão embora, a melhor solução é ser sagaz e encarar ele de frente, e chorar mesmo, ficar triste mesmo, porque dai uma hora você tem que acordar pra vida e perceber que aquilo não vai ser pra sempre, não pode ser. Mas quando você ta lá toda positiva, ish dá merda de novo, e ai começa o ciclo vicioso, como se livrar dele? Não sei, mas estou aberta a descobrir.

No começo eu pensei que tinha tanta coisa pra dizer, mas sabe aquela coisa de com palavras não sei dizer? Pois é to assim. Mas, olha reclamar e desabafar, faz um bem danado. 

A Incrível História de Adaline

sexta-feira, 2 de outubro de 2015 Nenhum comentário

Adaline Bowman (Blake Lively) nasceu na virada do século XX. Ela tinha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais envelhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo, Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade.

Esse filme foi um achado completamente aleatório e totalmente despretensioso, já que eu amo a atriz Blake (aqui a pessoa que assistiu gossip girl). Confesso que provavelmente veria o filme mais nunca imaginei que estaria tão rápido do Netflix, no mesmo ano de lançamento. Enfim quando eu li a premissa do filme imediatamente me lembrou um dos meus filmes queridinhos O curioso caso de Benjamin Button onde a historia é invertida do final ao começo da vida, já com Adaline ela não sabe quando vai morrer, ela simplesmente vê todos que ama morrerem, não consegue criar laços. E é muito difícil ver todo tempo se passar e sentir sua vida parada, o sonho de muitos provavelmente é a imortalidade, afinal a maioria tem o medo da morte, da velhice. Mas isso é o que nos torna tão reais e vulnerareis.

Não quero falar sobre como o filme é envolvente, muito menos como tem uma ótima fotografia, ou uma trilha sonora, muito menos vou comentar a parte astrológica do filme. A questão é que Adaline nos ensina, me ensinou uma grande questão, sempre vale a pena confiar em alguém por mais difícil que isso seja. Ao longo da vida criamos e cortamos laços, saímos feridos e machucados, dificultando laços e com isso acabamos nos impedindo de sermos felizes, de se permitir a qualquer coisa, com medo de machucar o outro e de se machucar. Acho que devemos ser mais Adaline nessa vida. 

Ei, menina não chora não

Nenhum comentário

A verdade é que minha vida está um caos, meu quarto eu nem reconheço mais, esses estados súbitos e repentinos de extremos, uma hora alegre outra hora triste.
Eu tento falar pra ela que tudo vai mudar, que as coisas vão melhorar, mas até quando eu consigo ficar mentindo assim, o reflexo no espelho insiste em dizer a verdade. Não sei o que é pior saber a verdade e mesmo assim tentar omitir ou fingir não saber e se enganar, no final é tudo igual.
Nada mudou, antes ou agora ou depois. Me encontro aqui na mesma situação, sem motivos, cheia de porquês, uma tonelada de choro engasgado na gargantas e tantas memorias que não queria guardar.

Isso me lembra o quão dramática e melancólica eu sou, o quanto chorona e bobona eu já fui. As vezes eu me pergunto se vale tanto a pena, manter essa armadura cheia de rachaduras. Acho que o mais triste é perder pra dar valor. É tão complicado escrever um texto linear, sem pensamentos soltos, eu juro que quando abro a página em branco tantas coisas me surgem na cabeça mais na hora que começo a colocar pra fora, parece que mais nada faz tanto sentido e algo me diz que eu só preciso continuar assim, sofrendo calada. 
 
Desenvolvido por Michelly Melo.